Da nossa saúde, à da dos nossos familiares e amigos, passando pelo meio ambiente, a marca que os cigarros deixam pode ser diminuída ou evitada.

O simples ato de acender um cigarro traz graves consequências – não só para a saúde de quem fuma, como também para quem está à volta e, indiretamente, ingere o fumo do cigarro.
O fumo de cigarros também afeta o meio ambiente e a nossa qualidade de vida enquanto sociedade, uma vez que pelo fumo passivo todos nos tornamos fumadores.

O consumo de cigarros tradicionais traz ainda outros problemas ao meio ambiente: o desperdício de papel e plástico derivado dos maços e o lixo provocado pelos filtros, que poluem não só o solo mas que muitas vezes vão também parar ao mar. Deste modo, é de realçar a importância de depositar o papel e o plástico dos maços de cigarros nos contentores adequados, assim como os filtros – sobretudo nas praias, onde a sua chegada ao mar é potencialmente nociva não só para a preservação dos oceanos como das próprias espécies marinhas. A poluição marinha impacta não apenas a sobrevivência das espécies marinhas como também o seu consumo pelo homem numa fase subsequente da cadeia alimentar.

Ao invés, o tabaco aquecido, ou os cigarros eletrónicos, não implicam o mesmo nível de desperdício e, uma vez que não envolvem combustão, não produzem fumo, sendo por isso alternativas mais amigas do ambiente e melhores alternativas para os fumadores.

Sendo ambos produtos sem combustão, não deixam cinza e o seu cheiro é menos intenso, facto que facilita o descarte dos seus consumíveis de forma apropriada em recipientes para recolha de lixo comum. Além disso, não impactam negativamente a qualidade do ar, não suscitando questões como as que colocam o fumo passivo resultante do consumo de produtos de tabaco convencionais, em regra geral combustíveis.

Por outro lado, aos cigarros convencionais é muitas vezes imputada a responsabilidade pela ocorrência de fogos, que resultaram na destruição de grandes áreas de floresta e que começaram por desleixo ou falta de cuidado, originados porventura por uma ponta de cigarro mal apagada. Neste caso, o tabaco aquecido e os cigarros eletrónicos também se apresentam como alternativas favoráveis para quem não pretende deixar de consumir tabaco e ou nicotina, já que automaticamente está ultrapassado o problema do descarte das pontas de cigarros não extintas em florestas ou ambientes rurais, que propiciam os incêndios.

Essa é aliás uma conclusão a que chegou por exemplo a Agência de Gestão de Incêndios e Desastres do Japão, que, no caso, ao testar produtos de tabaco aquecido, concluiu que estes não apresentam o mesmo nível de risco de incêndio que os cigarros. A agência japonesa sublinha ainda que o consumo de tabaco aquecido pode contribuir para uma diminuição de incêndios domésticos, aumentando os índices de segurança das populações.