A tecnologia é, hoje em dia, um aliado essencial para a eficiência e sustentabilidade. Novos equipamentos tecnológicos e ecológicos podem ajudar os consumidores a viver melhor e a contribuir para um planeta mais verde.

Até há bem pouco tempo, a robótica, inteligência artificial e realidade virtual pareciam apenas delírios da ficção científica. Hoje fazem parte do vocabulário do nosso dia-a-dia: as nossas cozinhas, automóveis, televisões, telemóveis e outros equipamentos “inteligentes” sugerem-nos, proativamente, soluções que nos ajudam a gerir melhor o nosso quotidiano doméstico, profissional e de lazer. Contribuem de tal forma para mais uma eficiente poupança de tempo e recursos, que já mal nos lembramos da vida sem a ajuda destas ferramentas.

Para as empresas, o “boom” tecnológico das últimas décadas tem permitido otimizar processos desde a fase mais primária do desenvolvimento de um produto até à sua venda e distribuição. Nas fábricas, levou a uma maior automatização na maquinaria, agilizando o trabalho e incrementando a segurança dos recursos humanos. Melhora assim também o seu bem-estar, saúde, capacidade de compra e a economia no geral. Em casa podemos evitar o desperdício de energia e minimizar a utilização de água, poupando em energia e água, procurando equipamentos de baixo impacto ambiental e recorrendo a energias de fonte renovável, procurando reduzir os resíduos que geramos como consumidores, procurando reduzir a nossa pegada ambiental através comportamentos sustentáveis, dentro e fora de casa.

E o planeta também fica sem dúvida a ganhar. A nova eficiência trazida pela inovação tecnológica caminha lado a lado com a sustentabilidade, já que permite uma poupança de recursos e escolhas mais conscientes por parte dos consumidores com base em soluções resultantes do desenvolvimento científico. Para quem opta por consumir produtos de tabaco, por exemplo, pode ser interessante saber que a evolução da ciência e da tecnologia, nomeadamente em termos de baterias, possibilitou o desenvolvimento de alternativas sem combustão e sem fumo, como os cigarros eletrónicos, ou como os dispositivos eletrónicos que aquecem, mas não queimam o tabaco, o que reduz significativamente a produção de constituintes químicos nocivos e potencialmente nocivos e que poderão ser uma melhor opção em substituição completa dos cigarros combustíveis, que mal apagados podem causar dano também aos ecossistemas florestais.

A tecnologia revela-se ainda um excelente aliado no que se refere à sensibilização dos consumidores e o acesso à informação de base científica, e inerentemente à promoção de comportamentos mais conscientes em prol de um futuro melhor e em linha com valores de preocupação ambiental e sustentabilidade.

Não restam dúvidas que, de várias formas e em diversas frentes, a inovação tecnológica pode e deve ter um papel principal na conservação do planeta. E num tempo em que as alterações climáticas nos demonstram, a cada dia, a urgência de salvarmos a nossa “casa”, isso torna-se mais importante do que nunca.